Diário de Bordo: 3 dias em Roma
A primeira coisa que nos veio a cabeça quando decidimos ir para Roma, na Itália, era de que teríamos que ver o Papa Francisco no Vaticano (o menor país do mundo que fica dentro de Roma). E esse era um dos momentos mais esperados da viagem, principalmente, por mamis kk.
Mas Roma tem muito mais para ver do que o Papa (que fica no Vaticano, mas é tudo tão perto que uma visita a um não pode ser feita sem a visita ao outro kk).
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Os museus do Vaticano, o Coliseu, as igrejas, o Fórum Romano, o Pantheon e tantos outros atrativos também devem fazer parte do roteiro de quem vai à cidade.
Nós tivemos 3 dias para visitar todos estes monumentos e é essa experiência que vamos contar aqui hoje neste diário de bordo.
No total, nossa viagem durou 21 dias, dois deles em voo. Além de Roma, visitamos ainda Londres, Amsterdam, Paris, Veneza, Florença e Cairo.
Aproveite para ler outros posts e veja como foi maravilhosa esta viagem:
1 – Primeira vez na Europa e na África
2 – Diário de Bordo – 5 dias em Londres
3 – Diário de Bordo – 2 dias em Amsterdam
4 – Diário de Bordo – 3 dias em Paris
5 – Diário de Bordo – 1 dia em Veneza
6 – Diário de Bordo – 2 dias em Florença
7 – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
8 – Diário de Bordo – 2 dias no Cairo
DIÁRIO DE BORDO: 3 DIAS EM ROMA
Chegada – 17 de abril – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
Saímos de Florença às 18:38 horas no trem da Trenitália. A viagem foi tranquila. Aliás, amamos andar de trem pela Europa. Muito fácil e bem confortável. Só não tem lugar de colocar bagagens e os assentos para quatro pessoas são apertados.
Chegamos a Roma às 20:10 horas, na estação Termini. Lá, o mineiro de Belo Horizonte Giuliano, da Elmocar, já estava esperando para nos levar até o hotel St. Peter Relax, pertinho dos museus do Vaticano.
Pertinho mesmo – apenas 350 metros da portaria.
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Apesar da excelente localização, quando nós chegamos na rua e começamos a procurar pelo hotel, ficamos um pouco apreensivas. Ainda em casa, não localizamos a fachada do local no mapa. E o Giuliano nos disse que era muito comum pessoas alugarem quartos em prédios antigos para turistas.
Na hora que achamos o número, vimos a plaquinha com o nome do hotel em frente a uma daquelas portas antigas e, embaixo, marcado guest house. Pensamos: F%$#@. Vamos ter que achar outro lugar, pois deve ser um muquifo. kkk
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Detalhe: no elevador só cabem uma ou duas pessoas com uma mala por vez. kkk. O prédio é bem antigo.
1º dia – 18 de abril – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
E foi de madrugada mesmo. Às 5 horas da manhã, pulamos da cama, nos arrumamos, tomamos café e saímos a pé para a Praça São Pedro, onde por volta das 10:30 horas aconteceria a audiência com o Papa. É bem pertinho também. Cerca de 1 quilômetro.
A audiência acontece todas às quartas-feiras pela manhã (só não é realizada quando o papa tem algum compromisso na data). Até por isso, quando nos programamos para esta viagem, organizamos nosso roteiro para que estivéssemos em Roma em um dia de quarta-feira.
No caminho da Praça, compramos uns terços para serem bentos pelo papa. Um pacote com 12 terços na caixinha custou 10 Euros.
Mamis também comprou vidrinhos com água para benzer (4 por 10 Euros) e capas de chuva, pois estava ameaçando chover (e nós precisamos porque começou a chover bem fininho. Ainda bem que foi bem rapidinho).
Chegando no local, já vimos uma fila bem grandinha. Depois de ficarmos nela por alguns minutos, um rapaz veio dividindo as pessoas e nós fomos encaminhadas para outra fila com entrada diferente.
Assim que os portões foram abertos, por volta das 8 horas, passamos pelo raio-x e, enquanto eu fui buscar os convites para a área das cadeiras, Danubia e mamis já foram para o lugar e entraram sem precisar apresentar nada.
Muitos também entraram sem o convite. Mas, na dúvida, é bom tê-lo em mãos. Vai que os guardinhas papais te pedem…
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O espaço é montado na Praça São Pedro, em frente à entrada da Basílica. Na área reservada, ficam as cadeiras em filas. Nós ficamos na quarta fila, bem no corredor. Um lugar muito bom.
Nesta área, todos ficam sentados. Mas, na hora em que o papa chega com o papa móvel, todos levantam e tentam chegar perto da grade.
Aconteceu um fato engraçado nesta audiência. Algumas pessoas (detalhe: brasileiras) ficaram encostadas na grade, bem no meio do corredor, tampando a vista das pessoas. Todo mundo reclamou, xingou e elas fingiam que não era com elas. Aí, de tanto o povo falar, elas saíram com “nariz em pé ” e todos vaiaram. kkkk.
Voltando ao papa: o papa chegou no carro por volta das 10:30 horas. Primeiro ele passa em volta das grades algumas vezes e depois sobe para uma cadeira central para ficar à frente da multidão.
É muita gente que vai assistir a audiência. Além das pessoas que ficam nas cadeiras, ainda tem as de pé, mais longe.
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Fiéis na audiência do Papa na Praça São Pedro – Diário de Bordo: 3 dias em Roma |
Mesmo quem não é católico se emociona. Deu até para chorar!!! Danubia chorou de soluçar.
Mamis, que estava tão preocupada se alguém iria pisar no dedinho dela, nem se lembrou disso e se enfiou no meio do povo para ver o papa passar pertinho da grade kk.
A audiência é rápida. Neste dia, começou antes das 11 horas e antes do meio-dia já tinha acabado.
Ficamos aguardando as pessoas saírem para esvaziar a praça. Muita gente já saiu e foi para a fila para entrar na Basílica que, às quartas-feiras, abre às 13 horas.
Nós fomos comer um lanchinho na lanchonete que tem logo à esquerda de quem sai da Praça, ainda dentro dos muros do Vaticano. Como o lugar tem banheiro de graça, fica bem cheio e com fila.
Nós pedimos 3 sanduíches de salaminho, que é muito típico na cidade, chá e refrigerante e tudo deu 15,50 Euros.
Depois de comer, fomos para a fila da basílica de São Pedro. Demorou um pouquinho porque é preciso passar, novamente, pelo raio-x. E o sol estava bem forte.
Gente, a Basílica é muito grande e linda demais. É o maior templo católico do mundo declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco e consagrado em 1626.
Tem muitas obras de artes, como a Pietá, de Michelangelo. A visita lá dentro é imperdível.
O túmulo de São Pedro fica abaixo do Baldaquino, uma obra construída por Gian Lorenzo Bernini para decoração do altar papal.
Abaixo da Basílica, fica a cripta com os túmulos dos papas, entre eles, o de João Paulo II.
Nós ficamos lá dentro por aproximadamente 2 horas. Ao final, eu resolvi subir até a cúpula. Paguei mais caro (10 euros) para ir de elevador, mas ainda tinham exatos 321 degraus para chegar ao topo. Quem vai tudo de escadas paga 8 Euros, mas tem que ter preparo, pois são 551 degraus 😱😱😱.
No meio do caminho tem um corredorzinho estreito. A parede acompanha o layout da cúpula e a gente tem de ficar meio de lado para poder passar.
É bem puxado, mas compensa. No meio do caminho, a gente faz uma paradinha para ver a basílica lá dentro. Depois, sobe mais um pouco e chega ao topo da cúpula a 136,57 metros de altura.
A vista lá de cima é linda. Dá para ver a praça embaixo, os jardins e os museus do Vaticano.
Encontrando com mamis e Danubia, fomos embora a pé para o hotel. No caminho, paramos em um restaurante e Danubia perguntou se tinha arroz. Como a resposta foi afirmativa, entramos. Mas o arrependimento foi enorme. Eu pedi nhoque (de novo kk) e as duas pediram filé de frango com salada e arroz.
O frango veio primeiro, totalmente cru. Esqueceram do arroz. Danubia pediu para grelhar mais o frango e ele voltou queimado. Quando veio o arroz, a raiva foi maior. Arroz todo mole, parecendo que estava no leite e um gosto horrível. Meu nhoque, pelo menos, estava bom.
Esses 3 pratos mais uma garrafa de Coca Cola deram 55 Euros. Um roubo (kk), principalmente porque só eu comi minha massa.
De volta ao hotel, paramos em um supermercado para comprar algumas coisinhas para o nosso jantar.
2º dia – 19 de abril – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
Nosso dia começou às 8 horas, quando nosso querido Giuliano, motorista e guia da nossa parceira Elmocar, nos buscou para fazermos o city tour pela cidade.
Durante três horas, passamos por lugares lindos.
Entre eles, a Piazza Venezia (com o monumento em homenagem a Vitor Emanuel – que foi o Rei da Itália, após unificar a península itálica em 1861), a Fontana di Trevi, a Piazza di Spagna, a Piazza del Popolo, a Piazza Navona, o Pantheon, o Belvedere del Gianicolo, a Piazza del Campidoglio, a Piazza della Rotonda e a Piazza della Minerva.
Aproveite para ler sobre 20 praças de Roma.
Nossa próxima parada foi no Coliseu. Lá, encontramos a guia da Elmocar, Michela. Antes de entrar, porém, compramos três sanduíches de salaminho e um copo grande de chá para fazermos um lanche rápido. Custaram 10 Euros.
Depois, fomos para o Coliseu. Tinha muita gente no entorno do monumento que foi inaugurado em 80 d.C., sob o regime do imperador Tito.
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Mais uma vista do Coliseu em Roma – Diário de Bordo: 3 dias em Roma |
Como estávamos com a guia, entramos rapidinho e nem pegamos a fila gigante que estava do lado de fora. Então, é bom contratar o tour para você ter entrada rápida e privilegiada.
O tour dentro do Coliseu é muito bacana e o ingresso já estava incluso no passeio contratado. A guia também era ótima e nos fez mergulhar na história da Roma antiga.
É bom saber que o Coliseu é o maior anfiteatro italiano construído com 156 metros de largura e 57, de altura. Era usado para combate dos gladiadores, jogos, espetáculos de caças de animais, execução de prisioneiros e outros. Também foi utilizado como fortaleza, pedreira, templo religioso, habitação e outros fins.
E além de tudo isso, é uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Saindo do Coliseu, fomos para o Fórum Romano. Gente, aquele lugar é surpreendente. Muita história passou por ali. Saber que tudo aquilo fervilhava na época da Roma Antiga e, depois, passou anos debaixo de terra e entulho, é incrível.
Esse tour é uma viagem e nos surpreendeu, pois imaginávamos que iríamos encontrar apenas alguns amontoados de pedras partidas. Mas não, a conservação de muitos templos impressiona.
A Michela nos contou que o Fórum foi construído no final do século VII a.C.. Era o lugar, onde eram realizadas as cerimônias, eleições e outros acontecimentos.
Lá dentro têm as ruínas dos vários templos que um dia serviram para o povo romano: templo de Antonio e Faustina; de Vesta; o de Júlio César (onde ele foi cremado); de Romulos; o de Saturno; além das Basílica de Massenzio e Basílica Juliade Saturno e o Arco de Septimius Severus.
Enquanto eu e Danubia fizemos o tour, mamis ficou sentada, nos aguardando, pois estava muito quente.
A gente não foi até o Palatino porque não daria tempo. Mas ele é uma ruína de 70 metros de altura que, segundo a mitologia, era o local onde nasceram Romulo e Remo. O local acolhe as ruínas mais antigas de Roma.
Depois deste mergulho na história, encontramos com o Carlos, dono da Elmocar, e fomos até uma tratoria italiana: a Romolo e Remo.
E pedimos o quê? Nhoque!!! (de novo) kkk. Nosso almoço deu 37,50 Euros e incluiu ainda um refrigerante e uma garrafinha de suco de laranja rosa (bem gostosa).
Após o almoço, continuamos nosso tour. Desta vez, fomos conhecer um pouco dos bairros mais antigos da cidade, onde estão localizadas a Via Appia, estrada que tem mais de dois mil anos, e as Muralhas Aurelianas.
Depois desse passeio maravilhoso, passamos, novamente, no supermercado e seguimos para o hotel.
3º dia – 20 de abril – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
Nosso último dia de fato em Roma foi um dos mais tranquilos da viagem. Apesar de levantarmos cedo, só tínhamos uma atividade programada: conhecer os museus do Vaticano com a Capela Sistina.
O nosso horário de visita era às 8:30 horas. Nós saímos do hotel às 8:10, pois estávamos a alguns poucos metros da entrada do museu.
A fila na porta já estava grande para quem estava sem ingresso. Nós entramos direto, trocamos o voucher pelo bilhete original e já estávamos na catraca para visitar o museu.
Vale sinalizar que os Museus do Vaticano são gigantes. Eles são formados por várias instituições culturais da Santa Sé que abrigam coleções de arte e antiguidades pertencentes aos papas.
Tem ainda capelas, como a Capela Sistina, além de salas e galerias, entre elas, a Sala de Rafael, a Galeria dos Mapas, a Galeria das Tapeçarias, a Galeria dos Candelabros e os Apartamentos Borgia.
Não dá para ver tudo, mas nós conseguimos andar por boa parte dele.
Entre os museus que fazem parte do conglomerado estão Museu Pio-Clementino, Museu Chiaramonti, Museu Gregoriano Etrusco, Museu Gregoriano Egípcio, Pinacoteca Vaticana, Museu Missionário-Etnológico, Museu Gregoriano Profano, Museu Pio-Cristão e Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea.
É claro que a parte egípcia foi a que mais gostamos, né. Mais uma múmia para nossa coleção kk.
A Capela Sistina é um dos últimos locais para visita e onde todos seguem direto para conhecer.
Várias placas indicam o caminho. Lá dentro não é permitido fotografar ou filmar. Mas eu fiz uma foto do espaço pouco antes de entrar.
Olha que espetáculo de lugar!!!
Também consegui fazer um videozinho curtinho escondido do teto e do altar (as fotos abaixo são prints da tela dos vídeos).
Sobre o altar estão retratadas cenas do Juízo Final, uma das obras mais importantes no mundo pintada por Michelangelo. No teto, também do mesmo artista, está a pintura da Criação de Adão.
Confesso que ficamos um pouco desapontadas. A Capela é linda (não me entenda mal), mas pensávamos que ela era bem maior. Na hora de nossa visita, um padre fez uma breve oração aos presentes.
E você sabia que é ali que os cardeais se reúnem para escolha dos novos papas? Pois é. Lugar imperdível.
Saindo da Capela Sistina, seguimos por uns corredores que nos levaram direto para dentro da Basílica de São Pedro.
➤ E aqui vale uma dica para quem quer evitar aquela fila gigante para entrar na Basílica: prefira visitar os museus do Vaticano na parte da manhã e, após o tour, conheça o seu interior, entrando direto por esse caminho. É bem mais prático.
Bom, como já tínhamos visitado a Basílica na quarta-feira, após a audiência papal, nosso objetivo foi apenas assistir a uma missa lá dentro.
Depois de sairmos, compramos alguns souvenires, comemos um lanche na mesma lanchonete perto da Praça São Pedro (11,50 Euros), tomamos um gelato (3 Euros), passamos no supermercado e voltamos para o hotel.
Como a arrumadeira ainda estava organizando o quarto, descemos para almoçar. Pedimos uma pizza e três vitaminas de frutas (25 Euros) e fomos visitar o mercado central que fica em frente ao hotel.
Já à tardinha, resolvemos nos dar uma folguinha e dormimos durante boa parte da tarde. Acordamos e emendamos um soninho pela noite afora kkk. Depois de 18 dias de programação intensiva, a gente merecia este descanso.
Extra – 21 de abril – Conexão em Istambul
Enquanto no Brasil, estava sendo comemorado o Dia de Tiradentes, nós três, em Roma, estávamos nos organizando para chegar ao Egito, o último destino desta viagem.
Acordamos cedinho e, às 8 horas em ponto, o Giuliano estava na porta do hotel para nos levar ao aeroporto romano. Aliás, o aeroporto Fiumicino é gigante. Tem até de pegar uma espécie de metrô lá dentro para chegar à área de embarque.
Sem contar a fila para passar pela imigração. Ficamos mais de uma hora em pé, aguardando…
Nossa primeira parada era a cidade de Istambul, na Turquia (de novo – já estamos nos sentindo em casa neste aeroporto). O voo até lá estava marcado para às 11:15 horas com duração de quase 3 horas.
Chegamos a Istambul por volta das 14:50 horas. Como nosso voo para o Cairo estava marcado para 00:35, ficaríamos no aeroporto durante dez horas. Nossa intenção era fazer o tour gratuito, oferecido pela Turkish Airlines aos seus passageiros.
Mas, assim que saímos do avião, um rapaz estava direcionando as pessoas entre duas direções: controle de passaporte ou área de conexão. Como tínhamos a passagem, ele nos direcionou para a segunda opção que não era a que a gente deveria ir.
Tínhamos que sair do aeroporto para ir até a recepção e, lá, pegar o ônibus do passeio das 16:30 horas. Pergunta daqui, pergunta dali, tenta entender o inglês/turco e, no final das contas, não conseguimos sair e nem saber se tinha lugar para deixar as bagagens.
Resumo da ópera: ficamos mofando por dez horas, de novo, no aeroporto de Istambul. kkkk
O avião saiu no horário previsto rumo ao Cairo. Comemos os lanchinhos oferecidos a bordo e às 1:45 horas, pisamos em solos egípcios no continente africano.
Para saber como foram nossos dois dias no Cairo, acesse nosso próximo diário de bordo.
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1 – Diário de Bordo: 1 dia em Veneza.
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