
Os Museus do Vaticano são um conglomerados de instituições culturais da Santa Sé que abrigam várias coleções de arte e antiguidades pertencentes aos papas católicos. Eles são um dos maiores e mais importantes do mundo e abrigam obras valiosíssimas, além da Capela Sistina.
Juntos, os museus abrigam obras de valores inestimáveis, entre pinturas, esculturas, estátuas e outros objetos gregos, romanos, egípcios, mesopotâmios e etc.
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Não é à toa que eles recebem mais de seis milhões de visitantes por ano.
Nós fizemos parte deste número em 2018 e podemos dizer que é uma atração imperdível para quem vai a Roma, na Itália.
Confira agora como visitar os Museus do Vaticano.
Onde ficam os Museus do Vaticano
Localizado dentro do Vaticano, o menor país do mundo, os Museus do Vaticano ficam ao fundo da basílica de São Pedro.

Quem estiver em Roma pode pegar a Linha A do metrô e descer nas estações Ottaviano ou Cipro. Todas as duas ficam bem pertinho.
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Hotel perto dos Museus do Vaticano
Se a preferência é por ficar hospedado bem pertinho dos Museus, nós temos uma ótima indicação.
Nós ficamos no hotel St. Peter Relax que está em uma rua em frente ao portão do complexo, a 350 metros. Ele é ótimo e tem um bom custo-benefício.
Ao redor também tem restaurantes, farmácias e o mercado central bem em frente.

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MUSEUS DO VATICANO: HISTÓRIA
A história do Vaticano teve início em 1447 com o Papa Niccolò V. Foi ele quem encomendou ao arquiteto Bernardo Rossellino o projeto da nova Basílica de São Pedro e ao pintor Fra Angelico a decoração da capela de Nicolina.
Já os Museus do Vaticano tiveram sua origem ainda no século 16.
Naquela época, o Papa Papa Júlio II della Rovere, assim que foi eleito, levou algumas esculturas antigas de sua coleção particular, entre elas Apolo do Belvedere e Laocoonte, para o Pátio de las Estátuas, hoje Patio Octagon.
Essas obras fizeram parte do primeiro núcleo clássico dos Museus.
Depois de Júlio, outros papas também contribuíram ao longo dos séculos, expandindo, consequentemente, a coleção que reúne arte, arqueologia e etno-antropologia.
Quais são os Museus do Vaticano
O complexo formado pelos Museus do Vaticano é gigante. São 42 mil metros e mais de 70 mil objetos em exposição.
Essas obras de artes estão distribuídas em mais de 25 espaços.
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Entre os quais: nove museus, várias salas, galerias e ambientes, além da Capela Sistina.
É por isso, inclusive, que ele é chamado de Museus do Vaticano no plural!

No conjunto de museus, estão Museu Pio-Clementino, Museu Chiaramonti, Museu Gregoriano Etrusco, Museu Gregoriano Egípcio, Pinacoteca Vaticana, Museu Missionário-Etnológico, Museu Gregoriano Profano, Museu Pio-Cristão e Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea.
Nós visitamos alguns espaços, dentre eles:
Museu Gregoriano Egípcio
Nós ficamos um bom tempo na seção egípcia e foi a que mais gostamos. Uma pequena amostra do que veríamos no dia seguinte quando conheceríamos o Egito.
O espaço, fundado em 1839 por Gregório XVI, abriga várias salas com múmia (de verdade), sarcófagos, estátuas, inscrições e outros objetos.
















Museu Chiaramonti
Possui mais de duas mil peças, entre estátuas e bustos de imperadores romanos.

Museu Pio Clementino
Abriga algumas salas como a da Biga, da Rotonda, dos Animais e Croce Greca.




Outros ambientes dos Museus do Vaticano
Além dos museus, o complexo conta ainda com outros espaços.
Entre eles: Galería Lapidaria (fechada ao público), Brazo Nuevo, Lapidario Profano ex Lateranense, Lapidario Cristiano, Lapidario Hebreo, Pabellón de las Carrozas, Sala de las Bodas Aldobrandinas, Capilla de San Pedro Márti, Salas Rafael, Apartamento Borgia, Capilla Nicolina, Capilla de Urbano VIII, Sala de la Inmaculada, Sala de los Claroscuros, Capela Sistina, Galeria dos Mapas, Galerias das Tapeçarias e Galeria dos Candelabros.
Galeria dos mapas
Ao todo, 40 mapas de autoria de Ignazio Danti estão expostos nas paredes e no teto, representando os Estados Papais.
O teto, aliás, é o cartão-postal dos Museus do Vaticano. Vide foto de abertura deste post.

Galeria das Tapeçarias
Um corredor com inúmeros tapetes expostos nas paredes com cenas da vida de Jesus e do papa Urbano VIII.


Sala Imaculada Conceição
O espaço foi decorado por Francesco Podesti a pedido do Papa Pio IX em comemoração à proclamação do dogma da Imaculada Conceição em 1854.



Salas Rafael
Quatro salas decoradas com pinturas de Rafael. A decoração foi encomendada pelo papa Júlio II.


Capilla de Urbano VIII
Uma capela datada de 1631.

Pátio e Jardins do Vaticano
Outros locais interessantes para visitar nas dependências dos Museus do Vaticano são o Pátio das Pinhas com a famosa esfera dourada e os Jardins do Vaticano, que são maravilhosos!
No pátio também tem restaurante.


Como visitar os Museus do Vaticano
O ingresso para visitar o conglomerado de museus no Vaticano pode ser comprado na bilheteria local.

Apesar disso, recomendamos adquirir com antecedência para evitar filas.
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Nós providenciamos o nosso pela internet e, apesar da multidão de gente aguardando para entrar, passamos direto para o saguão.
Ali, é necessário validar o código do voucher no leitor, passar pelo detector de metais, ir até a bilheteria para quem comprou de forma on-line para trocar o bilhete pelo oficial e passar pela roleta.

Pode parecer muita coisa, mas é tudo muito rápido. Não demoramos nem 10 minutos para todos estes procedimentos.
Em compensação, quem deixa para comprar na hora pode ficar até três horas na fila só para comprar o ingresso.
Visitas diferenciadas
Além da visita normal, é possível conhecer os Museus do Vaticano em tours diferenciados.
Um deles é o Happy Hour, onde os visitantes podem fazer o tour e um happy hour no final da tarde (às 18 ou 19:30 horas) no restaurante do Museu.
Também tem a opção de visita guiada; tour oculto, onde é possível conhecer lugares, normalmente, fechados para o público em geral; e um passeio pelos Jardins do Vaticano a pé ou em um ônibus turístico.
Rotas de visitação
Os Museus do Vaticano contam com duas rotas de visitação. Ambas terminam na Capela Sistina.

Uma é completa e passa por todas as salas e cantinhos até chegar ao ponto final que é a capela Sistina.
A outra é mais curtinha e tem como objetivo chegar mais rápido à Capela.
Além disso, todos os trajetos são muito bem sinalizados.


Nós passamos em torno de três horas dentro dos museus. Foi pouquíssimo tempo para tanta coisa importante para ver.
Capela Sistina
Ponto final da visita aos Museus do Vaticano, a Capela Sistina é um espetáculo.
Uma das capelas mais importantes do mundo, ela é o local onde os cardeais se reúnem para escolha dos papas.

Ela foi construída entre 1475 e 1483 no mandato do papa Sisto IV, daí o seu nome.
O seu interior é todo decorado com dezenas de afrescos de autoria de artistas importantes do Renascimento, como Botticelli, Signorelli e Michelangelo.
Um dos mais impressionantes é o do Juízo Final, uma pintura sobre o altar maior com 14 metros de altura e de autoria de Michelangelo.

O artista também é autor do painel “Criação de Adão”, pintado no teto.

DICA: depois de sair da Capela Sistina, é possível seguir direto até a basílica de São Pedro. É bem mais fácil e não tem fila, como acontece na entrada realizada pela porta da frente da igreja.
Idoso nos Museus do Vaticano
Para quem é idoso ou tenha mobilidade reduzida, os Museus do Vaticano possuem acessibilidade com elevadores e rampas.
Mamis fez todo o circuito, tranquilamente, e amou tudo.
Valeu a pena a visita!
Informações úteis
Museus do Vaticano
Funciona: de segunda sábado – das 9 às 16 horas (fecha em 24 e 25 de abril)
Endereço: Viale Vaticano
Telefone: +39 06 6988 3332
Valor: 17 Euros | entrada gratuita no último domingo do mês
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