Viagem Grécia: 4 dias em Atenas no nosso diário de bordo

797 Post atualizado em 27/08/2024

Viagem Grécia: 4 dias em Atenas no nosso diário de bordo – hoje, começa mais uma série incrível aqui no D&D Mundo Afora. Vamos contar em detalhes como foram nossos 18 dias de viagem, passando por várias cidades/ilhas gregas e pela Turquia. Na Grécia, conhecemos Atenas, Tessalônica, Creta, Santorini, Mykonos e Milos. Já na Turquia, visitamos Éfeso, Kussadasi e Istambul. E teve passeio tanto por terra quanto pelo mar a bordo de um cruzeiro. No post de hoje, vamos começar com os 4 dias em que ficamos em Atenas. Confira os detalhes abaixo!

Viagem Grécia: NOSSOS 4 DIAS EM ATENAS – diário de bordo

1º dia – Partida (31/07/2023) – 4 dias em Atenas

Nossa viagem começou cedinho, como sempre! Por volta das 5 horas da manhã, seguimos até o aeroporto de Confins. Lá, deixamos o carro no estacionamento (é excelente, muito seguro, e com ótimo valor), demos uma passadinha na sala vip (porque ninguém é de ferro e temos que aproveitar nossos benefícios) e pegamos nosso voo com destino a Congonhas às 12:20.

Além de um bom hotel (recomendamos), a localização foi excelente, pois fizemos quase tudo a pé por lá.

Como chegamos de madrugada, nossa única intenção foi deitar e dormir para descansarmos um pouco da longa viagem.

Depois de umas horinhas, saímos para almoçar por volta do meio dia e andar um pouco pelas ruas próximas ao hotel. Nada de roteiro fixo. Apenas “reconhecimento de campo” kkk.

Nosso almoço aconteceu no restaurante Cardinale Athens Mitropoleos, que já tínhamos pesquisado antes. Nosso cardápio foi três pratos de nhoque + três garrafinhas de refrigerantes. Estava uma delícia. A conta deu R$ 291,06 (54 euros).

Importante contar que, nessa viagem, usamos apenas o cartão Wise. É a melhor maneira de levar dinheiro para o exterior. Em alguns lugares, porém, o cartão não passou. E nós pagamos com dinheiro. Porém, depois que eu passei a fazer o pagamento pela carteira digital via celular, funcionou 99% das vezes – #ficaadica.

O Wise é um aplicativo/plataforma digital para adicionar, converter e guardar dinheiro em até 50 moedas de 175 países diferentes. Chegando no destino, basta usar o cartão ou fazer saques de papel moeda nos caixas 24 horas. Neste caso, porém, tem uma pequena taxa por retirada.

Nós temos um link para que você possa abrir sua conta gratuitamente e fazer a primeira transferência sem tarifas de até R$ 3 mil. Basta clicar aqui.

Depois do almoço, como disse, saímos para caminhar próximo ao hotel, no bairro Monastiraki. Nesse percurso, passamos pela catedral Metropolitana de Atenas, as ruas Ermeou (com lojas de boutique) e a Pandrossou (com milhares de lojinhas de souvenires, roupas, sucos, doces e muitas outras coisinhas).

Confesso que passamos boa parte da tarde nessa rua Pandrossou kkk.

Aliás, temos que abrir um parágrafo para destacar o calor que estava fazendo na cidade no mês de agosto. Chegamos a ver um termômetro, marcando 42 graus. Acredito que essa tenha sido a viagem onde passamos mais calor.

Por várias vezes ao dia, nossos celulares emitiam notificações de que estavam superaquecidos e que precisavam ser esfriados.

Ainda fizemos uma paradinha em frente à Biblioteca de Adriano, mas não entramos, pois no roteiro entraríamos em outro dia. Acabou que não fomos.

No final da tarde, aproveitamos para tomar um lanche na famosa cafeteria com a temática “Alice no País das Maravilhas”, a “Little Kook”.

Nós pedimos chá, bolo red velvet, piña colada, suco e uma sobremesa típica bastante instagramável (servida em um sapato de salto alto de chocolate preenchido com mousse de chocolate amargo, crispy de morango, creme coberto com biscoito quebrado e acompanhado de copo recheado com sorvete de baunilha com biscoitos e doces).

Confesso que achei muita doçura para meu paladar kkk. Mas estava gostoso. Tudo deu: R$ 247,94 (46 euros).

Ah, a água é servida como cortesia em vários lugares. Basta chegar, que eles já colocam o copo com água ou uma garrafa. Uma ótima maneira de economizar kk.

Para fechar o dia, paramos no MC Donald’s que fica em frente à famosa Praça Syntagma e pedimos três combos de Big Mac. Deu R$ 146,61 (27,20 euros)

4º dia – Acrópole, museu e sítios arqueológicos (03/08/2023) – Diário de bordo: viagem Grécia

O dia de hoje começou cedo. Depois do café no hotel, seguimos de Uber até a famosa Acrópole de Atenas.

Tinha muita, muita, muita gente. Estava lotado, um calor fenomenal, sem lugar com sombra e foi complicado para mamis (e até pra gente) subir até o alto. Ela reclamou bastante e com toda razão.

Uma dica para visitar o sítio arqueológico com mais tranquilidade é entrar um pouco mais tarde. Talvez, fazer o Museu da Acrópole primeiro ou entrar uma ou duas horinhas após a abertura da atração. Digo isso porque quando descemos por volta das 12 horas, já estava bemmm mais vazio do que às 8:30. O único problema de ir mais tarde é o calor que estará mais forte.

Apesar da multidão, deu para aproveitar e tirar bastante fotos neste lugar tão importante. Valeu a pena tanto sacrifício.

Datada do século 4 a.C., no alto de uma colina de pouco mais de 150 metros, este é um dos sítios arqueológicos mais importantes da humanidade e um dos mais visitados da Grécia. É onde está localizado o famoso Partenon, o principal templo da cidade.

Além do monumento, a Acrópole abriga outros atrativos que merecem sua atenção. Entre eles, Teatro de Dionísio, Odeão de Herodes Ático, Propileu, Templo de Atena Nike e Erecteion.

Um tombo na Acrópole: para completar o passeio, na hora de descermos, eu estava com mamis passando por um lugar plano, virei o pé e cai de bunda no chão. Resultado: o pé inchou, doeu e a bunda ficou com um roxo enorme. Para completar, Danubia subiu em um monte, escorregou e também ganhou um roxo nas nádegas kkk.

Aliás, vimos, pelo menos, duas pessoas, escorregando e caindo nas pedras de mármore. É preciso tomar muito cuidado.

No trajeto para a portaria da Acrópole é possível passar pelos “Caminhos de Paulo”. O areópago abriga uma rocha de bronze onde pregou o Apostolo Paulo e onde se encontra o seu famoso discurso “sermão oficial em Mars Hill” (Atos 17,16-34).

Depois da Acrópole, fomos de Uber até um restaurante para almoçar.

Desta vez, nos aventuramos em provar comidas típicas. Pedimos Mussaka (lasanha que intercala camadas de beringela, carne de cordeiro moída, abobrinha, batata, tomate, cebolas, molho branco e muito azeite) + Chicken Gyros (frango + pão pita + tomate + batata) + refrigerante + suco. Tudo deu R$ 320,71 (59,50 euros).

Nossa próxima parada do dia foi o Museu da Acrópole. Inaugurado em 2007, é um dos mais importante do mundo e preserva a história da Grécia e sobre a Acrópole.

Seu acervo conta com cerca de quatro mil peças, entre esculturas, artefatos recuperados e restaurados, vídeos, fotos, entre outros itens. Entre os objetos de maior destaque estão as seis Cariátides originais.

Dentro do museu tem um café/restaurante e nós aproveitamos para fazer um lanche delicioso. Pedimos dois sanduíches de frango + bolo de chocolate + chá + suco + refrigerante. Tudo deu R$ 211,83 (39,39 euros).

Para completar, compramos um livro sobre Atenas + um livrinho infantil em inglês (que, na verdade, veio em grego kk) na lojinha do museu (R$ 109,42 – 20,30 euros).

Saindo do museu, ainda demos uma voltinha em algumas lojinhas e, claro, fizemos mais comprinhas (camisetas de presente + imã + panos de pratos de presente). Tudo deu R$ 512,05 (95 euros).

Nosso jantar hoje foi bem improvisado. Como o lanche comprado no museu era enorme, Danubia levou o que sobrou para o hotel e comeu ele mesmo. Eu e mamis fomos até uma pizzaria próxima e compramos uma pizza marguerita e dois refrigerantes. Deu R$ 80,85 (15 euros).

5º dia – Atenas (04/08/2023) – Diário de bordo: viagem Grécia

O dia hoje foi bem mais tranquilo. Depois do café, seguimos a pé até a praça Syntagma, onde assistimos à troca da guarda que acontece de hora em hora em frente à tumba dos soldados desconhecido, localizada em frente ao Parlamento grego.

Confesso que achei bem sem graça a “cerimônia”. Sem contar que ficamos com dó dos dois soldados debaixo daquele sol quente, fazendo aqueles movimentos lentos.

Em certo momento, eles entram em uma casinha e um terceiro soldado (que fica andando de um lado para o outro na praça) passa pano nos rostos deles, arruma as suas roupas e seus chapéus. Os soldadinhos reais não fazem nada. Ficam imóveis e sem falar nada.

Os “Evzones”, como são chamados, são soldados uniformizados com fardas históricas (foustanella ou kilt – com 400 pregas, representando os 400 anos de domínio otomando sobre a Grécia) que fazem a segurança do Túmulo do Soldado Desconhecido. Essa tumba foi erguida em 1932 para homenagear as pessoas cujos restos mortais estão em lugares desconhecidos.

Aos domingos, os guardas vestem um uniforme tradicional dos lutadores pela liberdade gregos de 1821 e, às 11 horas, fazem uma apresentação mais completa com presença da banda militar.

Depois de assistir à apresentação, andamos um pouco nos jardins nacionais que ficam ao lado da praça Syntagma.

Em estilo inglês e exemplo da arquitetura paisagista do século XIX, eles abrigam mais de 500 tipos diferentes de plantas e árvores do mundo inteiro (algumas exóticas e raras) e ocupam uma área de mais de 160 mil metros quadrados.

Bem pertinho dos jardins, e andando por dentro dele, chegamos ao Templo de Zeus, onde estão as ruínas de um dos maiores e mais importantes da antiguidade dedicado ao deus grego. No dia da nossa visita, porém, uma parte das colunas estava sendo restaurada.

O templo foi construído em mármore do monte Pentélico durante 600 anos, entre 512 a.C. e 125 d.C.. Na época, tinha medidas impressionantes: 96 metros de largura e 40 metros de largura. Além disso, abrigava 104 colunas coríntias de 15 metros. Atualmente, apenas 15 colunas ainda estão de pé.

Ao lado do templo, está o Arco de Adriano, um portão construído sobre uma antiga estrada que levava os gregos ao lado leste da cidade. Ele foi erguido, provavelmente no ano de 132 a.C., em homenagem ao imperador romano Adriano por conta de sua chegada à Grécia, por suas benfeitorias ao país e por suas inúmeras vitórias em batalhas.

Ainda a pé, voltamos à Praça Syntagma, paramos para tomar um lanche e pegamos um trenzinho que circula por 30 minutos por algumas ruas da cidade. Foi bem divertido e um momento estratégico para descansarmos um pouco e fugir do sol quente.

Depois do passeio, continuamos batendo perna pelas ruas turísticas da cidade e encerramos com típico Gyros, um dos sanduíches mais tradicionais da Grécia que inclui pão pita, frango, cebola e batata. Delicioso!

Claro que nesse intervalo fizemos várias comprinhas: blusa de moletom, doces, camisetas, souvenires, sucos e muitas outras coisinhas. Inclusive, compramos várias caixas de doces para presentear nossos clientes da D&D Viagens no natal.

De volta ao hotel, nos preparamos para um jantar típico que inclui ainda um show de danças folclóricas, entre elas o mítico “quebra pratos”.

Vários restaurantes da cidade oferecem essa experiência. Nós fomos no Kalokerinos, uma das tabernas gregas mais antigas e tradicionais, situada no coração de Plaka. Aliás, até aproveitamos para dar umas voltinhas pelas ruas do bairro que é cheio de lojinhas de souvenires.

O jantar dura cerca de três horas e inclui entrada + prato principal + sobremesa + bebidas à vontade, entre elas, vinho local.

É uma experiência muito bacana e vale muito a pena. Até mamis caiu na dança.

O jantar com show custou R$ 695,31 (129 euros) para três pessoas.

No final da noite, voltamos a pé para o hotel, encerrando o dia.

6º dia – Embarque no cruzeiro (05/08/2023) – Diário de bordo: viagem Grécia

Mais uma vez, nosso dia em Atenas começou bem cedinho. Após o café, Danubia saiu em busca de uma mala extra para colocarmos os doces que havíamos comprado para nossos clientes. Não tem jeito, a gente vai com pouca bagagem e tem que comprar mais kkk.

Logo em seguida, de Uber, fomos para o porto de Pireus, onde embarcamos no navio Crystal da Cesletyal Cruise para um cruzeiro de 8 dias e 7 noites.

O navio não é bom. É bem simples, antigo. A estrutura é bem ruim. E a cabine interna era minúscula. A área do banho no banheiro não cabia a gente dentro sem deixar a cortina aberta. Os garçons eram muito mal educados (salvo algumas exceções) e ficavam apressando os clientes para saírem logo das mesas durante as refeições.

Mas, neste primeiro dia, apenas curtimos um pouco da embarcação e comemos muito, ainda ancoradas em Atenas.

Em compensação, o roteiro é incrível. Fizemos seis paradas nos portos de Tessalônica, Kussadasi, Creta, Santorini, Mykonos e Milos, retornando para Atenas.

PRÓXIMOS POSTS: VIAGEM DUROU 18 DIAS

Nos próximos posts, iremos contar ainda como foram nossos oito dias a bordo do navio pelas ilhas gregas e nossos quatro dias em Istambul, na Turquia, fechando a viagem que durou 18 dias no total. Confira!

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Outros posts sobre nossa viagem de 18 dias pela Grécia e Turquia

GRÉCIA:
1 – Viagem Grécia: 4 dias em Atenas no nosso diário de bordo.
2 – Cruzeiro Ilhas Gregas: 8 dias a bordo de um navio – diário de bordo.
3 – O que fazer em Atenas, Grécia.
4 – Acrópole: como visitar a famosa Acrópole de Atenas.
5 – Museu da Acrópole: como visitar em Atenas, na Grécia.
6 – Templo de Zeus Olímpico: como visitar em Atenas, Grécia.
7 – Praça Syntagma: a praça mais importante de Atenas.
8 – Jardim Nacional de Atenas: como visitar na Grécia.
9 – Troca da Guarda em Atenas, Grécia.
10 – Quebra pratos e o jantar grego: tradição e cultura.

TURQUIA:
1 – Viagem Turquia: nossos 4 dias em Istambul – diário de bordo.
2 – O que fazer em Istambul, Turquia.

GRÉCIA E TURQUIA:
1 – Roteiro Grécia e Turquia: quanto custa uma viagem de 18 dias.
2 – Fotos da Turquia e Grécia: álbum de fotos da nossa viagem.