Crônicas de viagem: Pagando mico na Europa sem falar inglês
“Please, where is this station? Where is the church? Please, where is the exit? “
“Up stair. Turn the righ”. “Up stair and Go ahead“. “Up stair. Up stair. Up stair”.
Foram com perguntinhas básicas como essas, nem sempre entendendo a resposta (quase sempre kk), que nos viramos em vários países da Europa em nossa primeira Eurotrip.
Aliás, não posso e não quero nem ouvir falar mais a expressão “up stair“. No começo eu entendia que era para seguir reto e ficava pensando: como eu vou seguir reto se tem que subir? Será que ele tá me mandando subir e eu já esqueci como que fala isso?
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Pois bem. De repente, olho uma plaquinha e vejo a foto de uma escadinha e a palavra escrita com todas as letras: stair. Bummmmmm. É escada. O mocinho do metrô estava me mandando subir as escadas kkkkkkkkkkkkkk.
E olha que o metrô de Londres tem é escada, viu!!!
Leia mais sobre esta viagem nos posts:
1 – Primeira vez na Europa e na África
2 – Diário de Bordo – 5 dias em Londres
3 – Diário de Bordo – 2 dias em Amsterdam
4 – Diário de Bordo – 3 dias em Paris
5 – Diário de Bordo – 1 dia em Veneza
6 – Diário de Bordo – 2 dias em Florença
7 – Diário de Bordo – 3 dias em Roma
8 – Diário de Bordo – 2 dias no Cairo
Nós passamos todo esse tempo com um inglês básico. Aquele aprendido durante alguns anos nestas escolas de idioma, onde você repete, repete e, no final, percebe que não aprendeu nada.
Não passamos fome. Também não ficamos perdidas. Mas, em compensação, passamos por cada situação engraçada que vai ficar na memória como os “maiores micos – ou melhor, kings kongs – da história”.
PAGANDO MICO NA EUROPA
Depois de vários anos estudando inglês, não era possível que eu ficaria 20 dias na Europa falando em português ou dependendo do Google Tradutor e outros aplicativos do gênero que garantem a independência de qualquer mortal que não fale o idioma local.
De jeito nenhum!!!
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Pensei comigo: “vou aproveitar para fazer um intensivo”, kk. Então, saía perguntando (ou tentando) para todo mundo onde ficavam as coisas.
Uma delas era a Abadia.
Assim que vi duas senhoras na calçada, não tive medo e ataquei: “Please, where is the abadia?“. “Hum?”. “A B A D I A”. “I don’t Understand“. “The church, minha filha. Não é possível que esse povo não conhece essa igreja famosa de Londres kkk”. “Ó. The Abbey“.
Detalhe na minha pronúncia (abadia) e na correta (ébi) kkk.
Minha cara:
As duas gentis senhoras apontaram o dedo na direção da “Abbey” e indicaram o caminho.
Nem sei se entendi o trajeto. Minha vontade era de sair correndo e sentar no chão de tanto rir, junto com Danubia que ainda ficava debochando: “que belo intensivo de inglês você está fazendo.”
Aliás, ela ficava o tempo todo falando para mim: “Ah, que adianta fazer intensivo se você só pergunta ‘where is the tã nã nã’ e quando te respondem, você continua sem saber onde é?” 😱😱😱 kkkkk.
Tudo bem. Pelo menos eu estava tentando, né. E mesmo com esse bulling vindo de Danubia, eu não desistia…
Vergonha na Turquia
E teve mico até na Turquia. É real: nós também estivemos na Turquia!!! Só tem um detalhe: a gente não conseguiu sair do aeroporto Ataturk de Istambul. Motivo? Nós não achamos a saída. 😱😱😱
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What? Yes.
O mocinho do desembarque estava na porta da aeronave mandando para um lado quem tinha o “boarding pass“. E para o outro, quem ia sair.
Maaassssss, como a gente tinha o tal boardinhg, fomos para o lado indicado e, para nossa falta de sorte, era o lado errado porque a gente queria sair e não ir para o espaço da conexão.
Tudo bem. É só perguntar onde é a saída do aeroporto. Fácil, fácil. E foi aí que começaram os problemas e os micos.
Todas as indicações que nos deram não foram compreendidas perfeitamente e, após subir e descer de elevador e de escadas (ops, stairs) com cinco malas e duas mochilas, não conseguimos sair.
Resumo: passamos dez horas andando “feito baratas tontas” dentro do aeroporto sem poder conhecer a cidade. 😅😅😅.
E olha que a gente ficou neste aeroporto por três vezes em longas conexões, com quase dez horas cada uma.
E teve mais? teve!
E teve mais…
Ainda hoje gostaria de saber se tem e onde fica o guarda-volumes do aeroporto turco. Porque eu perguntei para umas mil pessoas lá dentro e, mesmo com mil respostas, continuei sem entender uma palavra kkk.
Tudo bem que o sotaque do turco falando inglês é dificílimo, principalmente para nós, né… (olha a desculpa aí, gente).
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